Antagonicamente, a nossa vontade de viver por vezes desperta-nos desejos, que a nossa razão tende a desaprovar. Somos misteriosamente atraídos para algo, e esse algo é justamente aquilo que precisamos naquele momento para nos sentirmos felizes. A razão (ratione), o nosso sentido de equilíbrio vital, reprovará, mas vamos ficar mais fortes, e emocionalmente mais ricos. Disto vivem as relações. Da nossa necessidade de viver algo em determinado momento. Este factor motiva atracções, decepções, traições, relações, e determina em grande parte a nossa personalidade. Todos nós escondemos segredos. Ainda bem que os temos, e ainda bem que são nossos. Se assim não fosse, deixariam de ser segredos e deixariam de ser nossos...
Como sabem eu tenho grandes segredos. Alguns compartilho aqui anonimamente, outros morrerão comigo. Mas há coisas que são tão boas que devem mesmo ser partilhadas. É o caso da maravilhosa pinada com a belíssima Petrova.
Eu estava hospedada num hotel, junto a uma zona marítima. Era a minha última noite, depois de 3 dias num meeting, e o meu corpo só pedia descanso. Eu e o meu colega decidimos que nessa noite seria jantar, e cama. E o plano estava a ser seguido à risca. Lembro-me que jantamos num belo restaurante, todo ele em pedra, com uma decoração modernista, e com uma selecção culinária que roçava algo entre o tradicional e a nova cozinha (que eu claramente dispenso). No final do jantar, caminhamos até ao Hotel, que distava uns 500mts do restaurante. Enquanto caminhávamos, conversávamos sobre investimentos em bolsa, e se estes seriam ou não uma boa forma de obter rentabilidade, entre outras banalidades. Certo era que iriamos facturar logo de seguida, e ainda não o sabíamos.
Entramos no hall do Hotel, amplo, com paredes revestidas a madeira escura, fachada em vidro e pavimento luxuosamente alcatifado. No seu interior uma mulher elegantemente vestida tocava harmoniosamente conhecidas baladas num piano de cauda. No ar um aroma fresco característico deste tipo de hotéis. No centro do hall, havia um bar, cuidadosamente decorado com sofás repletos de almofadas, que convidavam à preguiça e ao dolce faire niente... Antes de subir, íamos tomar uma última bebida. Sentamo-nos. O bar estava praticamente vazio, característico de um dia da semana, e entre uma palavra e outro lá fomos pedindo mais um copo e outro e outro. A noite estava agradável, tão agradável que nos esquecemos do cansaço físico que se tinha apoderado de nós.
Os ponteiros do Rolex de parede cinza metálico diziam-nos que já era quase meia noite. Nas minhas costas, três mulheres aparentando cerca de 30 anos, tertuliavam num vocabulário que nos pareceu ser russo. Já tinha reparado que eram três belos espécimes femininos de homo sapiens sapiens de leste. Numa de brincadeira, deixo disfarçadamente voar a base de papel de um dos nosso copos para cima do corpo da mulher que estava justamente nas minhas costas. Elas riram-se e retribuíram. A brincadeira instalou-se e quando nos demos conta, estávamos já todos em grandes gargalhadas sentados na mesmas mesa. Elas falavam um inglês de fraca qualidade, mas nestas coisas, quem se vai preocupar com a perfeição do idioma? Eram três búlgaras que viajavam juntas. Uma delas, a Petrova, tinha um olhar que penso que jamais verei igual. Marquei o alvo, e a caçada tinha começado. Em pouco tempo a conversa deixou de ser dirigida ao grupo e passou a ser um diálogo em dois grupos: eu e a Petrova / o meu colega e as outras duas bombas de Leste.
Ela falava-me sobre a sua cidade, quando o meu colega se levanta com as suas duas amigas e me diz que ia ao quarto delas beber qualquer coisa. Eu e a Petrova, ainda ficamos mais um pouco, até que seguimos o mesmo rumo, mas neste caso para o meu quarto. Quando lá chegamos, ela foi directamente à grande janela que proporcionava umas lindas vistas sobre o o mar e parte da cidade. Abriu as cortinas completamente, encostando-se ao vidro e olhando o exterior. Eu, nesse momento, apaguei as luzes do quarto, deixando apenas ligado um pequeno candeeiro que tenuamente ia iluminando o espaço, e dirigi-me para junto dela. Sem querer perder mais tempo, encostei-me por trás dela, agarrando-a pela anca. No reflexo do vidro foi-me possível ver o piscar de olhos dela, um piscar de prazer, de quem ansiava por algo.
Enquanto as minhas mãos afastavam os seus cabelos abrindo caminho para que os meus lábios lhe beijassem o seu pálido pescoço, o meu pau crescia encostado nas suas costas. Estava tão duro que eu quase o sentia a rebentar dentro das calças. Ela, delicadamente puxou a sua mão para trás, acariciando-me o dardo mesmo assim por cima das calças. "It's so big!" dizia ela enquanto as minhas mãos começavam a percorrer todo o seu corpo parando nos seus seios. Em movimentos que imitavam o roçar do sexo, estivemos algum tempo a percorrer o corpo um do outro com as nossas mãos, naquela posição, em que ela estava de costas para mim. Virando-se de frente, não hesitamos, e demos um longo e quente beijo. Quase senti a sua língua no esófago. Até lhe disse em tom de brincadeira: " Eh pah, isto não é nenhum exame ao estômago!", mas como disse em português, ela nem percebeu. Eram intensos, mas muito saborosos os seus beijos, e devoramo-nos tanto, até ao ponto em que lhe começo por desapertar a camisa, e os meus lábios são atraídos para os bicos do seu peito. Chupei-lhe as mamas como se nunca tivesse comido nenhumas, enquanto ela soltava pequenos "ais" de tesão. Nisto, sinto a sua mão entrar-me nas calças, e agarrar a minha flecha do prazer que já estava toda babada de tesão. Ela, ao sentir que ela estava toda babada, tratou de me esfregar a cabecinha toda, num gesto de me encheu de tesão.
Como não queria ficar atrás, enfiei-lhe o meus grandes e longos dedos pelas calças dentro, enfiando o maior bem fundo na sua cona, que parecia uma nascente. Ia alternando, ora o metia bem fundo, ora o tirava e acariciava-lhe o clitóris.
Estávamos os dois no ponto e só ambicionavamos uma coisa: foder! Baixei-lhe as calças, ajoelhei-me e fiz-lhe um belo minete, até sentir que ela estava quase a vir-se. Nesse momento parei e ordenei-lhe que o metesse todo na boca. Ela, satisfeita, assim o fez, primeiro lambendo a minha cabeça corada, depois metendo-o todo na boca e chupando-o com o se fosse um gelado em dia de Verão. Meia volta tirava-o e lambia as minhas bolas redondinhas. Estava-me a saber bem, mas havia algo que eu queria muito mais do que uma bela mamada. Pedi-lhe que parasse. Eu não tinha preservativos e o inglês dela não lhe permitia perceber a palavra "condom". Estava difícil, mas com um saco higiénico do hotel consegui exemplificar. Ela percebeu à primeira, provando que com um pouco de criatividade o sexo é mesmo uma linguagem universal. Por sorte ela vinha preparada para foder muito... Coloquei o preservativo, e coloquei-a deitada, levantando-lhe a perna direita. Enfiei-lhe numa só estocada, e comecei a foder esta linda búlgara enquanto ela gemia e me derretia todo com o olhar. Depois desta posição montou-me com uma verdadeira cavaleira, e finalmente ordenei que se pusesse de gatas. Enfiei o meu pau até ao fundo e eu já não estava a aguentar muito mais. Enquanto a fodia, ela olhava para trás e berrava, até que enfiou a cara entre as almofadas e se veio, berrando. Não fossem as almofadas a abafar o som, e acho que toda a gente do hotel ia ouvir. Foi um grande e prolongado orgasmo que só uma trompete como a minha lhe poderia dar. Mas, faltava eu. Pedi-lhe para ser na boca. Ela recusou. Eu insisti. Ela recusou. Tirei o preservativo e masturbei-me um pouco até lhe inundar as mamocas. O meu liquido espesso escorria-lhe por entre o vale das mamas, e ela acabou por esfregá-lo, tal qual um creme de beleza de grande qualidade. Bela visão. Caímos cansados na cama, e trocamos um longo beijo.
Nessa noite pouco dormimos, mas valeu a pena. Ainda fodemos mais, claro. E conversamos também, até que finalmente cedemos ao sono, curiosamente ela adormecendo nos meus braços, num gesto ternurento. Assim ficamos até de manhã. No dia seguinte (salvo seja) partilhamos a hora do pequeno almoço, e despedimo-nos. Tinha a certeza que era uma noite que ia recordar para sempre. E vou. E tenho a certeza que ela também ainda se masturba a pensar na bela foda que demos juntos.
O meu colega, esse, teve uma sorte dos diabos. Fez a sua primeira ménage à trois, e andou com um sorriso de orelha a orelha durante um mês. Vale que também nunca se esquecerá daquela noite.
Estranhas atracções pelo desconhecido, não é verdade?