Camas

Nesta casa a Mulher dorme em 80% da cama. E não caiam no equívoco de pensar que os outros 20% são meus. Não são! 10% são reservados para as 3biliões de almofadas dela e os outros 10% sobram para mim.
Cobertores, lençois e afins, nem é bom falar. porque não fosse a casa ter um bom sistema de aquecimento já teria morrido por hipotermia.
Para que conste, a cama tem 1,80mts de largura por 2,20 de comprimento. Já foi feita especialmente por medida para não haver zangas e cabermos bem ( e podermos dar umas belas cambalhotas ).

Um dia, juro, compro uma cama só para mim.

Tribunal Constitucional

Quando falam de equidade, deveriam também de ter feito a seguinte pergunta para eles mesmos:

 "Nos últimos 38 anos, neste país, onde esteve a equidade entre função pública e privado?? Na ADSE??? Nãããooooo!!!! Na segurança laboral??? Nãããooooo!!!! No grau de exigência profissional??? Nãããoooo!!!"

E em função disto deveriam ter escrito:

 "Equidade o caralho!"

Where do creatures meet?


"Coragem (do latim coraticum, do francês coeur+age) é a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou a intimidação. Uma pessoa corajosa é uma pessoa que, mesmo com medo, faz o que tem a fazer. Pode ser dividida em física e moral."

Normalmente os macaquinhos nas nossas cabeças só nos servem para impedir que avancemos com aquilo que a nossa pré-programação genética nos ordena, ou seja, a busca constante do prazer, do alimento e da procriação. Impede-nos de agir com o coração (coeur + age), e mostrar a nossa tão falada coragem. 
Eu conheci a HM num belo dia cinzento de Inverno, onde a chuva e o frio dominavam. Ela descontraidamente fumava um cigarro abrigada numa espécie de alpendre de um edifício de onde eu acabara também de sair. A sua beleza chamou automaticamente a minha atenção, e num gesto inteligente, puxo de um cigarro e abordo-a com um tradicional "tem lume?". Ela, sem verbalizar, acendeu o seu isqueiro e eu lá acendi o cigarro. "Obrigado", educadamente agradeci eu. Comecei a falar de coisas sem interesse nenhum, brainstorming de frases sem sentido na tentativa de arrancar palavras, e de ouvir a sua voz. Ela apenas respondia com algumas expressões e acenos com a cabeça. Quando (até eu) já pensava para mim que daquele mato não ia sair coelho, a HM atira o seu cigarro e diz-me: "És simpático. Mas não gosto de conversar aqui na porta. Dá palha para conversa. Anda, vem tomar café comigo." Daí a estarmos a trocar números foi um instante. Começamos a falar regularmente, e a conversa ia sempre descendo no nível, mas subindo no interesse.
Não foi fácil conseguir convencer a HM a jantar, também devido às diferenças geográficas, mas também porque ela tinha medo de agir com o coração, de agir com coragem. Mas my name is Charmoso e delicadamente fui insistindo até que ela cedeu. Fomos jantar a um sítio agradável, escolhido por ela, bebemos um bom vinho, conversamos, rimos e desenvolvemos a nossa empatia. Já tocados pelo espírito rejuvenescedor de um digestivo, ela desafiou-me:

- Terminamos a noite num bar, meu darling Charmoso?
- Não. Sei de um sítio bem melhor para terminar a noite. - arrisquei eu.
- Não devia, mas vou confiar em ti. Leva-me lá a esse sitio... - concordou a HM, com um ar de riso


Arranquei com destino a um parque de estacionamento meio vazio.No rádio do carro uma música calma e relaxante. Em mim uma enorme vontade de sentir o tesão que fazia vibrar a HM. E no banco do passageiro, seguia ela, bela e formosa, de saia curta e meias escuras... Chegados, começamos com algumas brincadeiras e risos, até que finalmente os nosso lábios se tocaram. A partir desse momento a grande dificuldade era conseguir separá-los. Ela beija-me de forma intensa, sensual e quente. Estava a adorar cada passagem da sua língua pelos meus lábios. Com as nossas bocas embrulhadas, resolvi começar a explorar o seu corpo, percorrendo com as minhas mãos todo o seu corpo, até parar no seu generoso peito. A forma bastante arredondada de seus peitos estava a deixar-me extasiado. Eu estava a tentar prolongar os meus desejos ao máximo, mas não resisti a sacar-lhe um peito para fora da blusa, e a chupar o seu bico que já estava tão teso que mais parecia a ponta de um cabide. Ela, de forma meio envergonhada, meteu a mão no interior das minhas calças, agarrando o meu pau que para além de grosso e teso estava também todo babado de tesão. Não se fez rogada a dizer que era um belo pau, o que para mim não foi novidade nenhuma. 
Para estar em pé de igualdade com ela, usei a minha mão, grande e grossa, para lhe acariciar as pernas sensuais até encontrar a sua toca gulosa. Com o dedo grande acariciei a sua cona toda molhada, fazendo passar todo o liquido do tesão pela cona inteira, para a deixar bem molhadinha como eu gosto. Enquanto eu me divertia no seu buraco, ela ia brincando com o meu dardo quente, e iamo-nos beijando como dois esfomeados sexuais. Quando senti que a sua ratinha parecia um forno, concentrei os meus esforços no seu botão mágico. Acaricei com a pressão e delicadeza que o momento exige, e ia alternando estas caricias metendo o dedo bem fundo da sua cona, gesto ao qual ela se contorcia toda de prazer. O ritmo foi aumentado até que finalmente ela atingiu um orgasmo maravilhoso, gemendo e gritando e agarrando o meu pau com a força de quem o queria completamente. 
Nada invejosa, a HM, baixa-me as calças e os boxers e sem grandes falas coloca todo o falo na sua boca, sugando todo o sumo do prazer que banhava a cabeça do meu pau, que reluzia como uma estrela. Abocanhado com grande vontade, em pouco tempo senti que estava na minha hora. Ela, pressentindo que eu me estava a vir, retirou o pau da boca, deixando com que eu me esporrasse para cima de mim mesmo, sentindo o calor do liquido da minha entranha.
Descansamos um pouco, e a minha vontade era de voltar à carga e de a foder todinha, enterrando bem fundo no seu buraco, mas conversa puxa conversa e acabamos a noite abraçados, mas sem foder. Mas oportunidades haverá muitas e foi uma noite que eu gostei particularmente. 

Agora ando louco por lhe saltar à cueca. 

Oh meu Santo Tesinho do Pau....

Ninguém percebe patavina daquilo que escrevo.

Bonito, na minha terra, são os.....

As relações são cada vez mais difíceis de manter. Fazer tudo já não chega e as tentações já não estão ao virar da esquina, agora passaram a estar dentro de nossa casa sob a forma de um monitor e um teclado.
Isto está tão difícil que a única forma que tenho de ouvir a Mulher a dizer o quanto sou bonito é enfranscando-me como se todo o alcóol do planeta fosse acabar. Nesses momentos ela carinhosamente adjectiva a minha beleza com um matreiro: "Estás bonito, estás estás!!!"



Não é romântico!?!?

A vida é para viver. (Ponto)

Tenho para mim que um dia tudo correrá mal na minha vidinha. Os meus joelhos vão ceder ao passar dos anos, vou ter problemas de refluxo gastro-esofágico, ter mais pêlos do que o Tony Ramos, e tomar doses excessivas de Viagra ou outra merda parecida, para pelo menos conseguir levantar o pau, quando nesses dias vir-me será uma miragem.
É por essas e por outras que tento aproveitar todas as oportunidades que a vida me dá, enquanto consigo usufruir e saborear convenientemente as coisas (as merdas, quis eu dizer). Mas a verdade é que mesmo fodendo tanto e de forma tão diversificada (mas segura) como eu o faço, deparei agora com um problema: não tenho partilhado aqui com o meu secreto confidente essas aventuras, esses momentos de prazer mútuo. É uma pena, pois no dia que criei este blogue foi com o intuíto de desabafar aqui, aquilo que achava condenável contar aos amigos.
Muito teria para contar sobre os últimos tempos. Muito mesmo. Coisas boas, mas também algumas menos boas. Essas temos de limpar do nosso caminho. Sonho não raras vezes com um vasto e cheio auditório. Momentaneamente todos se calam. O silêncio excita as mentes dos presentes que anseiam pelas palavras sensuais que prometi usar. Assim que me sento e que tudo escurece uma voz emerge no sistema sonoro antigo: "O programa para esta noite não é novo, vocês já sabem todas estas histórias das vossas próprias vidas., basta que recordem os vossos passados, fazendo emergir os vossos futuros. Vocês nasceram, vivem e hão-de morrer! Mas .... Quantos de vocês teve na verdade uma vida de digna de registo?"
Este sonho constante faz-me obrigar a registar a minha vida, pois acho para mim que ela é digna de registo.