Não acredito no destino. Não acho que estamos pré-programados para viver assim. Nem tão pouco acredito em signos ou em coisas transcendentes, como deuses, anjos, pessoas que vêem de outro mundo, espíritos que se passeiam pela casa, signos, duendes, pais natais e coelhos de Páscoa.
Acredito no entanto que tudo na vida nasce, cresce, desenvolve-se, amadurece e acaba. A única coisa que pode variar no meio disto tudo é o espaço temporal que decorrer da primeira à última fase. Referindo-me concretamente às relações de qualquer tipo entre duas pessoas, elas podem durar 30seg, 30 dias, 30 meses, 30 anos, ou uma vida.
As coisas duram o tempo que têem de durar. O ser humano está geneticamente programado para, a exemplo de qualquer outro ser vivo, criar relações de simbiose, ainda que de forma inconsciente. A palavra relação implica sempre que ambos tenham algo a ganhar com a mesma. Por exemplo, na amizade, ambos ganham com a companhia agradável um do outro. O que se tem a ganhar pode ser algo simples, banal, sem qualquer valor para as pessoas que estão fora da relação. Nas relações amorosas o lucro pode ser muito superior à companhia, and so on , and so on.
Resumindo, tudo termina quando uma das partes sente que já nada tem a ganhar com a outra. É assim que somos. É também assim que eu sou. É uma dura realidade quando percebemos que estamos a mais na vida de outra pessoa, mas é igualmente duro fazermos ver a alguém que as coisas já estão na sua fase terminal. Quando esta hora chega, cumpre-nos guardar com alegria todos os bons momentos, e tudo o que de bom a outro pessoa trouxe para a nossa vida.
Muitas das vezes as pessoas criam o fim de uma relação sem se aperceberem que a estão a matar, a destruir, a limitar, a atribuir-lhes um final anunciado.
Para alguém chegar à nossa vida, tem de necessariamente alguém partir?
Não penso q necessariamente tenha que partir...penso sim que passe a ocupar outro lugar
ResponderEliminarMas quem sou eu para opinar...
eheheh
Bem eu penso que não. Até porque como seres humanos somos capazes de nutrir sentimentos de afecto por mais do que uma pessoa não é mesmo? Na minha opinião existe é ainda uma mentalidade muito fechada em que não há uma aceitação plena do facto de por exemplo eu amar muito X mas sentir apenas tesão por Y. Enfim quanto a mim a matéria de traições e afins é também muito complexa.
ResponderEliminarUm beijo
Depende do relacionamento de que estamos a falar. Se estamos a falar de uma relação amorosa, acho bem que parta alguem para outra pessoa ocupar o mesmo lugar. :)
ResponderEliminarGostei Charmoso.
Podemos amar o quanto formos capazes...podemos amar duas, três pessoas sem estarmos sendo desleais com nenhuma delas..mas existe uma cultura, existe um meio "honesto" de se viver e de se amar. Talvez por isso tantas pessoas sejam tão desonestas... Quem, durante um relacionamento, já não sentiu atração por outro? Ou já amou outro? Difícil... Mas antes do fim sempre é bom questionar e analizar...para depois não se arrepender... E o que tem que ser será, melhor não deixar se arrastar....
ResponderEliminarObrigada pelo linda!!! rsrsrs!!!
Quer? Apareça mais!
Um beijoooo
Concorco com a Laetitia... penso que o ser humano na sua essência não existe para ser monogâmico... isso foi sim uma imposição social e cultural!
ResponderEliminarNo que diz respeito a relações amorosas sim. Mas, quanto aos outros tipos de relações, ainda bem que não!
ResponderEliminarTambém não acredito no destino.
ResponderEliminar*
Muitas vezes é mesmo isso que se passa!
ResponderEliminarAs pessoas que nos conhecem, que nos compreenderam, que estiveram lá para nos ouvir, ler não desaparecem com um estalar de dedos do nosso pensamento e a importância delas irá ditar o fim efectivo.
ResponderEliminar"Para alguém chegar à nossa vida, tem de necessariamente alguém partir?"
Cada um tem os seus critérios. Mas, as pessoas chegam à nossa vida sem baterem e saiem igualmente sem fazer baruho...Não está nas nossas mãos fazer essa selecção cruel.
Olha, se eu pegar no meu exemplo, vamos lá ver...
ResponderEliminarTenho um chamado "fuck friend" há 5 anos. Por variadas circunstâncias da vida de cada um de nós, nunca assumimos uma relação "de namoro".
Felizmente, respeitamo-nos mutuamente e não exigimos nada um do outro, as coisas acontecem naturalmente... e já lá vão 5 anos assim. Ha coisa de 2 anos atrás eu me apaixonei, e iniciei um relacionamento sério. Antes mesmo de ter a certeza que esse relacionamento alguma vez iria para a frente, eu falei honestamente com esse "fuck friend" e pedi-lhe q se afastasse. Só o facto de estar apaixonada por alguém me impedia sequer de ter vontade de estar com outra pessoa. Mas isto sou eu.
O meu fuck friend esperou, pacientemente... um ano depois terminei o tal relacionamento sério, pq a paixão se foi assim como o amor, e voltei a estar com o meu fuck friend pouco tempo depois. É uma especie de pacto q temos.
Portanto por um lado, para que o meu ex-namorado entrasse na minha vida, outro teve de sair... mas será q chegou mesmo a sair?
Se queres saber li e percebi o conteúdo mas não me apetece comentar o mesmo, porque isto de relações terminadas deixam sempre um sabor a nostalgia.
ResponderEliminarIndependentemente da decisão tomada em relação ao que quer que seja, o caminho é em frente.
Beijinho.
Quanto termina então há que seguir caminho mas já vi relações em fase terminal que recuperaram totalmente!!
ResponderEliminarbeijinho
SmS, ocupar outro lugar faz sentido. Mas não te parece estarnho, por exemplo nas relações de amor e/ou tesão, que se passe a ocupar um lugar de menor proximidade?
ResponderEliminarbjs com charme
Laetitia, penso também que é uma questão cultural e que podemos sim amar alguém e sentir tesão por X ou Y. Eu levo a vida nisso!
ResponderEliminarSanxeri, no seguimento do que já havia sido dito, isso é uma questão cultural. O que mais te impede de partilhar o amor, senão a sociedade?
ResponderEliminarbjs com charme
Laviolete, fosse a nossa sociedade mais descomplicada, e o mundo seria um lugar muito mais "honesto"!
ResponderEliminarbjs c/ charme
Moura ao Luar, temos de admitir que a monogâmia é uma coisa muito aborrecida. Se eu assim o fosse, os meus dias seriam pintados de cinza.
ResponderEliminarbjs entesoados.
Moura ao Luar, temos de admitir que a monogâmia é uma coisa muito aborrecida. Se eu assim o fosse, os meus dias seriam pintados de cinza.
ResponderEliminarbjs entesoados.
Ana, isso é o que a sociedade nos impõe. E será mesmo isso que nós, enquanto membros desta sociedade de soldadinhos de chumbo queremos?
ResponderEliminar*flor*, o destino é construído por nós, pedra a pedra. E foi esse caminho talhado a pedra que te trouxe até este blog, eheheh. bjs com charme e volta sempre.
ResponderEliminarNoivo, muitas vezes não é sempre. Haja mentes abertas para revolucionar esta merda toda!
ResponderEliminarabraços
Cor do Sol, as pessoas entram e saem das nossas vidas sempre que querem e assim o entendem. Tudo o resto que fica são recordações dos tempos em que a proximidade trouxe sabores de felicidade e extâse.
ResponderEliminarComo em tudo na vida, podemos sim desaparecer com um estalar de dedos, basta sentirmos essa necessidade. Por muito que essa realidade nos magoe.
bjs
Geisha, acho que saiu temporariamente da tua vida, sim. Apenas regressou assim que a relação com o teu fuckfriend voltou a interessar a ambos. Assim se fazem as relações.
ResponderEliminarMas vê lá, se houver aí um espacinho para mim... cof cof cof
(joking)
bjs com charme
D.AntóniaFerreirinha, o caminho será sempre, mas sempre, para a frente. Temos de escolher bem a nossa rota, e fazer-nos acompanhar daqueles que sentimos serem a melhor bengala para a vida.
ResponderEliminarbjs com charme
Pearlz, assim como há doentes em fase terminal a recuperarem completamente, também as relações terminais podem recuperar. É tudo uma questão de lhe serem administradas as doses certas dos medicamentos certos. ;-)
ResponderEliminarbjs
Não, acho que não! Não acredito que para alguém chegar à nossa vida, tem de necessariamente alguém partir. Pelo menos espero que assim não seja...
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