Com tanto pó instalado na minha sessão do blogger.com, só algo especialmente importante me poderia fazer sacudir das ideias toda essa poeira, e por os dedos à escrita.
As mulheres, diz-me a minha experiência, são dotadas de uma enorme habilidade em ludibriar o ser masculino. Aprendem onde? Pois é, elas não aprende, é algo que simplesmente já nasceu com ela e que não tem outra explicação que não seja pela Teoria da Evolução de Darwin. O Facebook é hoje uma porta escancarada para perceber isso.
C., e é assim que me apetece chamar-lhe (Lê-se sii... si tu fosses minha, si tu fosses comigo, si!!!), chegou a mim através de uma sugestão do Facebook. Eu bem não queria, mas a maldita rede social tudo fez, dia após dia, para escancarar o rosto belo e simetricamente sorridente da C., até que eu caí na tentação. Bastou um pedido de amizade para ela entrar logo de carrinho, tipo aqueles jogadores do campeonato amador, que entram de carrinho para levar na frente relva, jogador, terra e tudo o que houver! Bastou o seco "Por acaso eu conheço-te?" para eu perceber que estava a lidar com uma pessoa tão bem humorada quanto um homem consegue estar quando está há 263 dias perdido numa encosta da Sibéria.
Mas, a única verdade é que C. é coroada de uma curiosidade extrema, e as perguntas seguiram-se umas atrás de outras. Sim, um rolo de perguntas sem fim, e cada uma elas aplicada no exato momento, qual xeque-mate. Enganem-se se pensam que as perguntas eram sobre o tempo, sobre o funcionamento hormonal, ou acerca da nova estirpe de vírus descoberta no Burúndi. Todas elas perguntas estrategicamente colocadas acerca da mais antiga forma de viver uma relação: a traição!
Eu sei que sou catedrático na arte de saltar a cerca do vizinho, mas, dá-me realmente algum gozo ver que alguém quer aprender todas as técnicas de engate!
É muito provável que seja para utilizar em testa alheia!
NOTA: desculpem ter escolhido uma foto com um homem bem mais feio que eu, mas foi o que arranjei.
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