A ficção é uma grande treta. Sempre que me sento para ver um filme, desisto ao fim de duas cenas. Practicamente se adivinha o fim.
A ficção é demasiado previsível.
A narrativa anacrónica da vida real de um palerma casado e das suas aventuras extraconjugais.
Homens na defesa! Mulheres ao ataque!
Conversa de homens ou é sobre futebol ou sobre a gaja boa que está na mesa ao lado. Este é um facto para o qual não sei se a maioria das mulheres está sensibilizada, mas é uma verdade inquestionável. Ontem, enquanto conferenciava com um amigo que gosta tanto de ter o pincel de molho quanto eu, chegamos à conclusão que são casos raros as mulheres que tomam as lides do assunto na cama, e que nos seduzem até nos deixarem sem fôlego. A nossa larga experiência veio confirmar que por norma as mulheres estão na expectativa, deixando sempre para os homens a árdua mas compensadora tarefa de induzir na mulher o desejo incontrolável de ser possuída.
Quem amiúde lê o que escrevo, facilmente percebe que, embora não tenha jeitinho nenhum, opto sempre por tomar uma postura activa de conquista! É ver-me armado no D. Afonso Henriques do fodilhanço, e esperar que a presa caia no meu castelo, onde será a bobo da corte do prazer.
No entanto, meia volta também me apetece algo diferente (até porque a rotina enjoa, e dá vomitos). Gostava que um dia uma mulher fosse, dentro de quatro paredes, mais conquistadora. Fosse a caçadora e não a presa. Acredito que, neste contexto, a atitude da mulher seja também uma consequência da atitude do homem. Concerteza que um panascão mais passivo, desencadeia na mulher uma atitude mais activa e vice-versa.
Resumindo, anda-me a apetecer ser eu o fodido e não, como habitualmente, eu a foder.
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