Eu sempre fui contra os prefácios. Eles não se escrevem. Não devem ser escritos. No entanto, a minha visão da Girinha fez parir em mim uma enorme vontade de vos contar tudo o que sobre ela passou na minha cabeça.
Toda a gente que lê este blog, e até mesmo aqueles que perdem realmente tempo a absorver através dos olhos as letras que não mais são que o resultado das minhas vivências quotidianas, sabem que eu tenho um apurado e refinado gosto por mulheres. E não! Eu não avalio uma mulher pelos lindos olhos, nem pelo lindo par de pernas que faz mover um fantástico corpo. Gosto de mulheres que me cativem com as palavras.
A Girinha é uma dessas raras dádivas que Deus (oh merda, eu não acredito em Deus!!!), coloca no meu caminho. Apesar de nenhum contacto ter havido entre nós a não ser a tão badalada troca de palavras, não evitei que o pensamento de pecado domina-se a minha mente e a conduzi-se a imagens retratadas a tons de movimento e luxúria. Uma mulher tão única só podia transformar os minutos seguintes à minha visão, num orgasmo imaginado.
Imaginei-me a chegar-me tão próximo da Girinha que as nossas respirações se confundiam uma com a outra (acho que até imaginei ela a dizer: chega p'ra lá esse bafo!). Ela, ofegante, procurava cegamente pela dupla de saliências que formam os meus lábios. Eu fugia enquanto a minha força me permitia, mas a fraqueza trouxe-me à realidade, e, mordendo-lhe com suavidade os lábios, fui descobrindo com prazer o sabor do seu beijo. Mas, a suavidade do meu toque, tornou-se insuficiente para dois corpos e duas mentes que se procuram, e selvaticamente ela, sem qualquer pudor, faz os seus lábios colidir com os meus, transformando aquele momento num imaculado beijo, onde as nossas mentes viajaram para o interior do outro (ou seriam as línguas até ao estômago???). Sem mais, olho a Girinha nos olhos, enquanto faço o seu vestido deslizar pela pista que o seu corpo forma. Lentamente. Não resistindo à passagem pela boxe apetecida, coloco meu dedo bem lá no fundo, e, olhando-a nos olhos, vejo-a gemer: Puta! Com destino ao vale onde todos os prazeres podem acontecer, faço a minha língua começar uma longa viagem, numa lenta caravana molhada. Percorro o seu pescoço, e deleito-me na perfeição de cada um dos seus seios. O Charmoso demora-se com o prazer dos bicos da Girinha a enrolarem-se na sua língua.
Mas Charmoso, se chegaste aqui, porque não continuar viagem??? Parto então, com a mesma caravana molhada pela planície do ventre, o abismo do umbigo, até ao planalto onde em queda livre mergulho com meus dedos e língua ao sagrado local que faz a Girinha sentir-se novamente mulher. Num orgasmo onde sinto o meu crãnio ser prensado em suas coxas, sinto o prazer pelo prazer dela.
Como disse, não sou de prefácios. Mas a Girinha despertou em mim este prefácio, e eu prometo que vou fazer este prefácio transformar-se em mais um dia do quotidiano sensual e excitante do Charmoso.
Afinal: Everyone should feel the charming experience...