Se é verdade que uma das características que nos diferencia dos animais não racionais, é a nossa extensa capacidade de demonstrar afectos, verdade é que alguns de nós têem algumas dificuldades em fazê-lo. Orgulho? Distúrbio psíquico? Who cares!!!!
Eu pessoalmente não sou pessoa de grandes manifestações físicas de afecto. Freud explica, tal qual explica tudo o que nos apetecer que ele explique. No meu caso, é porque acredito com uma fé inabalável que é nos pequenos pormenores da vida que se mostram os sentimentos. Nas pequenas palavras sem importância, nos pequenos momentos sem valor, naquelas conversas em que todos acham que nada se fala. Mas tudo se diz. Daí, em consequência disso, eu apenas me interessar por mulheres intelectualmente estimulantes e estimuláveis.
Daí eu me sentir profundamente atraído pela Cherry. Por isso, e pela gestão relacional que ela própria faz. Rejeição?? Why not??? Já dizem os poetas de rua: o que não nos mata, fortalece-nos! Não deixa também de ser verdade que as mulheres demasiado fáceis me fazem perder rapidamente o interesse. Por isso, quem quer que as coisas durem, tem de saber fazer render o pão. E eu, ao contrário de reagir com desagrado, sorrio, porque não há prazer melhor do que atingir algo há muito desejado.
Chiclete, abre, mastiga e deita fora. Produto de consumo rápido criado pela sociedade! Sou um fã da música dos 80's, e estes dias comprei um novo CD. Coloquei-o no leitor do carro e comecei a "desfolhar" as músicas. Parei numa: Taxi - Chiclete (quem conhece???). Ouvindo a letra comecei a recordar a facilidade com que se escrevia uma letra para uma música, utilizando metáforas e figuras de estilo! A censura a isso o obrigava. Hoje em dia é muito mais fácil dizer-se aquilo que se quer, portanto as letras das músicas não são tão compostas!
Chiclete. Nesta vida tudo é uma chiclete. Escolhemos, abrimos, mastigamos. Quando acaba o sabor pegamos e colocamos no lixo (alguns porcos é mesmo para o chão). Assim já eu fiz com algumas pessoas, e assim algumas pessoas já o fizeram comigo. Tudo isto me recordou a Amante (remember???). A moça, rapariga muito gira, foi nas minhas mãos algo muito pior que uma chiclete. Mastiguei, deitei fora, mastiguei,deitei fora, vezes sem conta. Nunca me tinha apercebido das humilhações a que algumas vezes a rapariga se sujeitava: ela largava tudo só para poder estar comigo, o gajo casado que lhe disse vezes sem conta que só a queria para sexo, e depois eu deixava-a pendurada, partindo para outras diversões. Agora penso nisto com tristeza e com nojo de mim próprio, nem sei como em tempos era capaz de agir assim de uma forma tão fria e insensível. Não me admira que ela tenha optado por arranjar um namorado, uma coisa mais estável, mais completa!
Hoje dei-lhe valor. Gostava de a voltar a ver, nem que fosse só para lhe dizer isto. Quando ela me disse que estava apaixonada por mim e que por esse motivo era melhor ir cada um para seu lado, até porque já tinha um namorado à séria, eu num primeiro momento fiquei abismado (ok, ia lá adivinhar que a moça estava apaixonada, não consigo perceber essas coisas), e de seguida não mostrei resistência e disse que estava bem. Apaguei todos os contactos dela e segui o meu caminho!
Na verdade acho que tudo tem de ter um fim. Neste momento também me vejo noutra situação da qual apenas espero o fim. Apesar de falar com essa pessoa diariamente, espero apenas que a vontade de trocar conversas se esvaia, e tudo fique como começou: cada um na sua! Não espero porque quero ou porque o desejo, mas sim porque é o decorrer natural deste tipo de coisas. Ou envolvem sentimentos e duram, duram, duram, ou as conversas rolam sempre em torno do mesmo até que um dia algum se vai encher e vai colocar o eterno ponto final. Já tive algumas situações destas. Umas resolvem-se por si mesmas, e ambos percebem que não vale a pena investirem os seus tempos um com o outro. Noutros casos as coisas são mais complicadas: um quer parar e o outro quer continuar! Chiclete: compra, abre, mastiga e deita fora. Somos todos um produto de consumo.... e ao longo da vida nunca deixaremos de ser.
Gostava, aliás, adorava poder voltar a ver todas as chicletes da minha vida, e todas as pessoas para quem eu fui uma chiclete! A uns pediria desculpa e a outros agradecia por me ajudarem a ser mais Homem!
Acho que já me perdi completamente do assunto: música dos 80's. Bem, eu gostaria que aqui no norte houvesse uns bares dedicados aos 80's e aos early 90's. Apesar de gostar de música moderna, não posso esquecer as minhas bandas favoritas: The Doors, Guns N'Roses, Dire Straits, Sting.... e mais algumas. Durante umas semanas no meu carro será só som dos anos 80, e até os miúdos irão cantarolar as músicas do CD!
Bom, o texto já vai longo, e já disse muita coisa. Chiclete: até este texto o será!!!
Fica aqui a promessa de que no próximo post haverá queca para contar!
Bom, se a raiz quadrada de 9 é ... é... errrr.... bem, nevermind! O problema que me trouxe a um outro problema, ainda mais problemático, é outro! Tenho a certeza que numa outra vida eu deva ter sido gaja, porque só assim eu entendo o porquê de eu compreender tão bem as mulheres, e de ter conseguido pintar as unhas e arranjar as sobrancelhas, sem ter de ir à Nails & qualquer merda!! Sou um génio das merdas das gajas!
Bem, mas voltando ao problema. Não acho aceitável uma mulher dizer: dessa água não beberei! Ou: nunca imaginei tal coisa!
E gajas (!!!!!!), confiem em mim, porque eu compreendo-vos como ninguém! Na primeira oportunidade vocês vão pular a cerca!! Sim! Sim! Mas o vosso conceito de primeira oportunidade difere muito dos homens. Um homem considera primeira oportunidade, passar a vizinha e pimba nas escadas, com os vizinhos a passar por cima. Vocês, mulheres de conas húmidas e sedentas de prazer carnal, têem uma noção mais aprumada do risco (e não me refiro a coca), e portanto as coisas tocam num outro tom!!
É necessária uma conjugação extraordinária de factores para uma mulher ir na cantiga do bandido: oportunidade, boa conversa, bom aspecto, não estar com o período, haver garantia de máximo sigilo... e também a Lua estar virada para Vénus, o Sol estar conjugado em linha com Urano e de momento não me lembro de mais nada. Tem de haver um claro equilibrio entre o risco minímo e o prazer do desafio.
Mas que cedem, lá isso cedem!! Água mole em pedra dura.........
