Infidelidade

Há muita infidelidade entre os portugueses, mas vida dupla "desgasta"

23 de Abril de 2011, 09:16
Os casais portugueses têm agora um sítio na internet onde podem encontrar alguém para “um caso ou uma aventura emocionante”. Os serviços prometem sigilo e felicidade a quem sofre da “rotina”, mas os especialistas alertam para o "desgaste" de uma vida dupla.
“À procura de romance porque em casa tudo virou rotina? Entre em ação aqui!”, anuncia a empresa responsável pelo sítio www.secondlove.pt, no espaço dedicado aos homens. “Não está interessada em grandes mudanças, mas aberta a algo novo?” pergunta o serviço dirigindo-se ao público feminino, a quem o site sugere: “Ofereça-se um romance”.
Os responsáveis da página na internet acreditam que quem “não quer ter problemas na sua relação mas, de vez em quando, acha que a monogamia é monótona” pode encontrar ali a solução, mas os especialistas defendem que a procura de um terceiro elemento para salvar a relação pode ser ainda mais prejudicial.
“Não faz sentido promover a traição entre pessoas assim como não faz sentido promover a violência física e verbal, a mentira ou a promiscuidade. Sabemos que são comportamentos que fazem parte da condição humana, mas a resposta da sociedade não pode ser a de incentivar, mas sim reparar e ajudar a evitar este tipo de comportamentos”, defende a directora clínica e psicoterapeuta na Clínica de Terapia de Casal, Celina Coelho de Almeida.
No consultório de Maria de Jesus Candeias são muitos os pacientes que assumem ter relações extra-conjugais, mas não é com “ânimo leve” que vivem estas histórias: "As pessoas vivem com o medo de ser descobertas e com a culpa" e as mulheres têm, normalmente, “mais dificuldade em lidar com o conflito e acabam muitas vezes por revelar o que se passa”, conta.
Muitas vezes, o terceiro elemento aparece como um “escape” para esquecer as carências da uma relação “sem registos de paixão”, e acaba por ser “idealizado como alguém que vai preencher um vazio”.
A descoberta da traição, alerta a especialista, “abre feridas no casal difíceis de fechar”. Mas existem exceções.
O sexólogo Fernando Eduardo Mesquita lembra os “casais que são bastante abertos” ou as relações em que um dos elementos tem um problema sexual e por isso, em conjunto, decidem que a solução pode passar por uma terceira pessoa. No entanto, na maioria dos casos, um 'affair' representa “um risco para o casal”, sublinha o sexólogo, que lembra que os problemas devem ser resolvidos a dois: “a relação é sempre fortalecida quando não se mete mais pessoas ao barulho”.
Apesar dos “riscos”, os especialistas acreditam que o site se venha a transformar num caso de sucesso.
“Sempre existiram traições e nos últimos anos muitas delas surgem através da procura pela internet”, lamenta Celina Coelho de Almeida. A psicoterapeuta Maria de Jesus acrescenta: "hoje, ao primeiro obstáculo os casais separam-se ou procuram soluções milagrosas, como esta".
O Second Love conta já com 180 mil utilizadores na Holanda, 20 mil na Bélgica e seis mil em Espanha.
Para Celina Coelho, o serviço que o site oferece parece "mais um retrocesso do que um passo em frente em termos emocionais: Como podemos investir numa relação, se cada vez mais procuramos soluções imediatas e superficiais? As relações satisfatórias e prazerosas requerem investimento, disponibilidade e capacidade para lidar com a frustração, seja numa relação de casal, de pais e filhos ou de amizade”.
@Lusa


Podem apostar que desgasta ;) Mas sabe tão bem!!

Monólogos mentais



Quem me conhece sabe que sou um palerma de desejos simples, fácil de satisfazer, e rápido de saciar.
Quem sou?
De onde venho?
Para onde vou?
Perguntas dogmáticas que ainda fazem parte da singularidade da minha individualidade. De um forma muito comum gosto de me fechar em conversas comigo próprio, e há assuntos que só consigo conversar com a minha consciência. Why? I don't know....



Quem me conhece sabe que sou um palerma de desejos simples, fácil de satisfazer, e rápido de saciar...

... e com uma cabeça toda fodida como o'caralho!

Mundo meu

Um dia gostava de ir a Singapura. Deve ser espectacular! - disse, sorrindo, ele.

WoW - respondeu ela - Que viagem espectacular!!!

Oh meu Deus, como eu adoraria levar-te comigo! - pensou ele para não mostrar que a companhia dela o apaixona.



Mas, pensando melhor, lá se ia a minha esperança de comer uma gaja em Singapura. Humpft.

A aluna e o professor


Para quem pensa que com o Charmoso tudo corre bem à primeira, tenho uma enorme e desapontante notícia a dar. Com a Cherry nada correu bem à primeira.
A primeira vez que saímos. nada mais aconteceu do que uma boa e relaxante conversa. Oh, really, mas eu nem sequer tentei fazer-lhe pressão sobre as coxas! Será que conta como uma oportunidade desperdiçada?? I really don't think so. Depois, fomos saíndo mais algumas vezes. Um dia, estávamos os dois em alegre cavaqueira a observar as águas paradas do rio, quando eu a tento beijar. acham que colou?? Nada. Népia. Aqueles lábios fecharam-se mais do que uma ameijoa com pérolas dentro. Nesse dia a despedida foi sem sabor. Faltou sal, e eu vim embora decidido a não voltar a ver a Cherry. Sim, lamentem a minha falta de paciência!! Não valia a pena investir o meu tempo naquele fado de muita letra e pouca foda, pensava eu. Pelo caminho recebo uma sms dela, onde pedindo desculpa, diz que percebeu que eu tinha vindo embora zangado. Noutra mensagem recebida no meu Nokia de 7ª geração, explicava-se dizendo que nem ela percebia como era possível ter rejeitado uma coisa que ela tanto desejava. Entendi que lhe era merecida mais uma oportunidade. Afinal de contas, mais vale uma queca na mão que outra a voar.
No dia seguinte sou surpreendido pela sua iniciativa: "Charming, tenho um filme que quero ver contigo." Ora, como eu sou um tipo prestável, arranjei logo maneira de vermos o dito filme na privacidade de um quarto de motel (ok, aproveitei-me porque sabia que era pegar ou largar). No escurinho do filme cujo desenrolar eu já não me lembro, arranco um beijo à Cherry. Um beijo saboroso, digno de uma Cleópatra dos novos tempos. Sem dúvida um dos melhores beijos que alguma vez recebi. Todos imaginam que esse beijo desenvolveu-se para outros campos da minha arte, tais como: apalpanço  de mamas ou mãozadas na cona. Quando a coisa ia bem encaminhada percebi que algo de estranho se passava. "- Que se passa?" "- Nada" - disse ela "Foda-se, alguma coisa se passa. Que foi? Não te sentes confortável é? Não queres?" - perguntei eu a medo "É" "Foda-se, que puta de foda!! Eu aqui cheio de vontade de pinar e agora esta merda..." - pensei eu para com os meus botões de uma forma quase angelical "Oh Cherry, não há problema..." - lá disse eu a muito custo (cof cof cof) E pronto, ali ficamos abraçados, semi-desnudados, a passar o tempo com conversas parvas sobre a reprodução das sementes de Kiwi nos países do báltico.
Charmoso que é Charmoso não desiste, e eu voltei a nova investida. Desta não falhou. Novo convite, usando a mesma táctica do filme e do quarto com privacidade, consegui finalmente engrandecer o meu ego, penentrando na sua quente toca do amor. Dona de uns peitos de fazer inveja, e com uma gruta tão quente quanto apertada, é no prazer que tenho com a Cherry que eu me perco. Descobri um mundo de novas sensações. Com ela, consigo fazer amor durante horas a fio sem sequer pensar em me vir. Os momentos têem sido de descoberta, dado a Cherry ser um pouco inexperiente em termos sexuais. Depois de ela ter descoberto o pilão aqui do Charmoso, as aulas começaram a ser frequentes, e os capítulos avançam a todo o gás. Já vamos pelos prazeres do sexo oral, e recentemente pela chamada leitada nos lábios. Ando a prepará-la para os próximos capítulos: cumshot (para quem não sabe, é favor abrir a boca que eu mostro), e, aula seguinte, sexo anal (cujo eu lhe digo que é uma boa preparação para qualquer candidato a uma retroscopia). 



A verdade seja dita: a Cherry é uma excelente aluna, com nota 20 em todas as aulas. E eu, um digno e nada modesto professor competente ( e babado pela qualidade da sua aluna).

A máquina que fazia andar o tempo.

Por uma vez ou outra, sejamos sinceros com a própria verdade. Pelo menos, naqueles momentos em que me isolo nos meus diálogos de silêncio com a minha consciência, eu sou. E sinto que outrora eu era a força motriz da minha vida. Que eu era a grande roda que fazia girar outras rodas mais pequeninas que davam voltas animadas pela energia que lhes era transmitida. E certo que, umas maiores que outras, umas não giravam sem as outras.
Hoje, indiscritivelmente, vejo o ritmo da minha vida ser marcado por toda uma sucessão de acontecimentos.
É verdade que a Cherry me tem dado um animo extra. Ela é uma miúda espectacular, e cuja companhia eu nunca hei-de querer perder por nada deste mundo. Nela descobri todo um turbilhão de sentimentos e emoções que jamais se haviam apoderado de mim.

I love her so!!!

Complicado




A Cherry está-me a deixar doido. É um facto irreversível. E isso nota-se no simples pensamento de que farei qualquer coisa para não a magoar. Os sentimentos têem-se vindo a desenvolver, e descontroladamente deixei-me levar pela sua inocência, esperteza e safadeza. Estou pelo beicinho, e isso é tão pouco Charmoso... Mas no fundo eu não me importo. O mérito é dela, e eu gosto dela. Assumo que gosto. Há coisas que não se explicam.

Sentimentos... hummm... é complicado....