A narrativa anacrónica da vida real de um palerma casado e das suas aventuras extraconjugais.
The black Sunrise while we still can have a erection!
Acordei. Olhei pela janela. Vi o panasca do meu vizinho a plantar qualquer merda. Cheirou-me que fossem camarões. Espreitei bem, para ver se o meu pensamento se desvinculava de alguma forma da verdade. Por momentos apeteceu-me chamar pelo seu nome que eu desconheço e ser amigo dele. Por momentos podíamos até planear um assassinato ou fundar uma religião. Afinal de contas é para isso que os amigos servem. Depois o meu cérebro regurgitou-me de uma forma constante a ideia de que ele poderia precisar de ajuda para plantar os camarões, e eu sempre tive problemas com os bigodes de camarão. Decidido, dirigi-me à casa de banho, onde com a cara melada de uma merda qualquer parecida com leite fora de validade, suavemente devastei a barba que teima em guerriar todas as manhãs comigo! Puta!! Ainda não percebeu que todas as manhãs lutarei até ser vencido.
Terminado, lavo a cara com água gelada, e dirijo-me de uma forma controlada para o banho. Lavo-me como um verdadeiro porco, na esperança que a limpeza do porco possa compensar toda a imundice que transporto na minha alma. OLHO-O. Estava irremediavelmente duro. PEGO-O e masturbo-me. Avanço para mais um dia com a energia que irremediavelmente me vai fazer falta. Procuro o fato e a gravata, mas só depois me lembro que não visto fato, nem gravata. Sigo despido, de medos, de preconceitos e de irracionalidades. Nada mais no mundo me parece dizer respeito e parto para mais um dia onde tento não matar ninguém. Começo a perceber que há pessoas que têem de ser odiadas. Detesto a forma infantil com fazem da birra uma montra para a necessidade de satisfazer falhas de formação de personalidade. Não sou a mãe de ninguém. Nuito menos a de Winslet. Diz dizia Lao-Tsé, que a alma não tem segredos que o comportamento não revele.
E se nos fossemos todos foder? Para bem longe?
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E se te desse um beijo agora? E um abraço? Será que te passaria a noia?
ResponderEliminarDuvido... não obstante, deixo um beijo libertyo, mas meu, com jeitinho sim?
Xii já vi que isso por aí não vai lá muito animado...
ResponderEliminarA Libertya deixou-te um beijo e eu acho bem que o aceites.
Eu posso dizer que não me importava nada, se me juntasse ao teu banho, amansando a fera que vai dentro de ti.
E sim, há mesmo gente de devemos odiar... mas olha que do ódio ao amor, vai um passo muito ténue.
Onde anda esse charme? :P
Podemos todos ir Foder... mas não precisa de ser para bem longe... pode ser mais próximo...
ResponderEliminarA distância não atenua rigorosamente nada... nem o sexo... eventualmente alivia...
Beijo AZUL... (Hoje o dia está LINDO...)
Alguém acordou com a neura! Será falta de sexo?
ResponderEliminarSabes que sempre admirei esta tua capacidade de ser tu e outro e mais alguém... sempre diferente e no entanto sempre revelador ;-)
ResponderEliminarGostei de te ler e de continuar a ver mais um pedacinho de ti... ou da tua fantasia de ser... sei lá!
Um beijo grande e boas entradas para 2011 ;-)
Charming man,se o panasca do teu vizinho plantou salsa canabinóide chama-me!
ResponderEliminarOh Charmoso... Eu gostava de te perguntar uma coisinha...
ResponderEliminarSim vou fazer isso... Obrigada ;)
ResponderEliminarJá coloquei a minha questão! :)
ResponderEliminarHá dias que, de facto, devíamos todos foder, mas não precisamos e ir tão longe.
ResponderEliminarOlha, quiçá numa floresta, ao frio, à chuva, e agirmos como animais doidos com o cio.
:) desejo
Deves ser um um gajo que deves adorar levar na peida e deves ter tanta vergonha!!!
ResponderEliminarTenta fazer broches e engolir!
Vais ver que te passa essa revolta.
Nao tenhas vergonha do que es..... o mundo espera o teu ser de braços abertos.